Devido à localização geográfica, a tipologia climática e associada também às características litológicas típicas de relevo movimentado, a vegetação do município corresponde a um ecótono, ou seja, uma área de transição que compreende estratos arbóreos, arbustivos e graminóides que estão distribuídos em manchas espaciais de espécies representativas das matas de cocais, da caatinga e de cerrado (Ver Figura 1). As espécies vegetais mais abundantes no município são as palmeiras Babaçu (Orbynia martiana), com grande importância econômica. Além desta, aparecem outras palmeiras como a carnaúba (Copernicia cerifera), e o buriti (Mauritia vinifera).
Ao estrato das espécies da caatinga têm-se: a oiticica (Licania rígida), o pau d`arco amarelo ou ipê amarelo (Tabebuia caraíba) e o pau d’arco roxo ou ipê roxo (Tabebuia avellanedae) e muitas cactáceas como mandacaru (Cereus jamacuru), xique-xique, (Pilocereua gounellei) coroa de frade, (Melocactus bahiensis) etc. Relativo as espécies típicas do cerrado na área pode se encontrar: o barbatimão (Stryphnodendro barbatimon), o Pequi (Cariocar brasiliense).
Acerca da fauna nativa que é condicionada pela vegetação têm-se: o cachorro do mato (Drusicyon (c) thous (L)), o tatu (Chlamydophora), a seriema (Cariama cristata) a coruja buraqueira (Spetyto cunicularia grallaria) e entres os insetos é encontrada uma variedade de saúvas do gênero (Attas) e térmicas do gênero (Isopteros).
Fígura 1 – Vegetação de Transição
Fonte: LIRA, M. A (2010)
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